terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Ídolos - Denilson

Denílson de Oliveira Araújo


Carreira

Denílson foi lançado no time principal do São Paulo, em 1994, quando tinha 17 anos de idade.

Em seu primeiro ano, como profissional, pariticpou na conquista da Copa Conmebol e, dois anos mais tarde, já chegava à Seleção Brasileira.

Em 1997 participou das conquistas da Copa América e da Copa das Confederações.

No ano seguinte, foi campeão paulista pelo São Paulo e, em seguida, vendido ao Real Betis, da Espanha, pela quantia de 32 milhões de dólares.

Jogador mais caro da época, Denílson não foi titular da Seleção Brasileira, durante a Copa de 98.

Denílson não teve um bom rendimento na Espanha e, deste modo, o Betis acabou sendo rebaixado na temporada 1999/00.

Em seguida, Denílson foi emprestado ao Flamengo.

Retornou ao Betis, em 2001.

Atuou na Copa do Mundo de 2002.

Em 2003, em uma entrevista concedida a Wanderley Nogueira, Denílson deu conselhos às estrelas brasileiras em ascensão na época, como Gil, Robinho e Kaká. Em um tom de lamento, sugeriu que eles evitassem pensar somente no dinheiro, e tentassem aproveitar ao máximo a oportunidade de poderem jogar nos melhores centros do futebol da Europa.

Denílson participou do título da Copa do Rei de 2005 pelo Betis. Em seguida foi negociado com o Bordeaux, clube da primeira divisão na França, por valor não divulgado e acabou sem renovar na temporada seguinte.

Surgiram, então, rumores de que o jogador brasileiro pudesse ir jogar no Middlesbrough, ou no Portsmouth, ambos da Inglaterra. Entretanto, contrariando todas as especulações sobre seu futuro, em julho de 2006, Denílson acabou acertando sua transferência para o Al Nassr, da Arábia Saudita.

Terminado seu contrato com o Al Nassr, em maio de 2007, tudo levava a crer que Denílson retornaria ao futebol brasileiro, mais especificamente para o Palmeiras, aonde chegou, de fato, a treinar por alguns dias. Contudo, uma vez mais, surpreendeu a todos, quando assinou com a equipe, estadunidense, do Dallas

A jogada de marketing, de ir jogar nos EUA, a exemplo do que fizera David Beckham, estrela do futebol inglês, não deu certo para Denílson. Pelo Dallas, disputou somente 8 partidas, tendo marcado um único gol de penalti.

Rescindindo seu contrato com o Dallas, voltou a treinar no Palmeiras, apenas para manter a forma física, segundo se dizia na época. Contudo, as negociações com o clube acabaram avançando, de modo que, em fevereiro de 2008, Denílson passou a ser jogador do Palmeiras, até o final da presente temporada.

Após o término do Campeonato Brasileiro, Denílson foi dispensado pelo Palmeiras e não escondeu a decepção da maneira que foi tratado pela diretoria do clube alviverde.

Em 2009, Denílson chegou a fazer um teste para o Bolton, da primeira divisão inglesa, mas acabou indo para o Itumbiara Esporte Clube, de Itumbiara (GO), tendo tudo acertado com o Tricolor da Fronteira no dia 31 de janeiro com a ajuda do jogador de futsal Falcão, que também atua como empresário, para se juntar a outras estrelas veteranas como Túlio Maravilha e o goleiro Sérgio (ex Palmeiras) no clube campeão goiano de 2008.

Ainda em 2009, Denílson partiu para uma participação relâmpago no Xi Măng Hải Phòng FC do Vietnã, onde jogou apenas o primeiro tempo de um jogo e retornou ao Brasil.

Vida pessoal

• Namora atualmente a atriz Luciele di Camargo.
• Atravessou uma passarela a 45 metros de altura no programa de TV Geraldo Brasil, exibido pela Rede Record, ganhando como prêmio 15 mil reais

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Curiosidades


Questo gol é per ti, buffone!"

O primeiro título mundial do São Paulo teve a marca de Raí. Em grande fase, o craque marcou os dois gols na vitória contra o Barcelona, da Espanha, em 1992. No ano seguinte, foi Antônio Corrêa da Costa (Müller) o nome dos 3 x 2 contra o Milan, da Itália, em Tóquio. Atormentado o jogo todo pelas provocações de seu marcador, o zagueiro italiano Costacurta, o atacante são-paulino fez com o "meio sem querer" o gol do título. Depois de perceber o gol, Müller aproximou-se do becão italiano e berrou em italiano fluente: "Questo gol é per ti, buffone!" (Este gol é pra você, palhaço!). O Italiano não teve a menor reação!!!

Gol de mão? Não vi não!

Na tarde de 27 de junho de 1971, mais de 115 mil pessoas lotavam o Morumbi para assistir à final do Campeonato Paulista entre São Paulo e Palmeiras. Aos 6 minutos, Toninho Guerreiro abre a contagem para o São Paulo e o Tricolor passa a segurar o Verdão. Um jogo difícil em que os são-paulinos chegavam junto, não dando espaço aos talentosos Ademir da Ghia e Leivinha. O Palmeiras atacava e o São Paulo respondia com contra golpes fulminantes, que só não acabaram em gols graças às defesas do goleiro Leão. No segundo tempo, Leivinha sobe mais que a zaga são-paulina e, de cabeça, empata. O juíz Armando Marques anula o gol, alegando que o jogador dera um soco na bola e não uma cabeçada, gerando muita reclamação dos atletas alviverdes. Os últimos minutos são emocionantes e quando o árbitro apita o final da partida, os jogadores palmeirenses partem para cima dele, reclamando do gol anulado. Os são-paulinos? Já estão comemorando o título nas ruas da cidade. "Gol de mão? Não vimos não!", gozam.

domingo, 29 de novembro de 2009

Morumbi


Morumbi
A década de 50, apesar de começar com uma crise financeira, seria memorável por uma razão. O que era sonho, o estádio próprio, passava a ser realidade. Em 1952, Cícero Pompeu de Toledo procurou Laudo Natel, um hábil diretor do Bradesco, propondo-lhe que assumisse o São Paulo administrativamente. Colocando em ordem as finanças, Laudo Natel viu-se contagiado com a obsessão do estádio. Encontrado o terreno ideal, o clube vendeu o Canindé e comprou 68 mil metros quadrados no Jardim Leonor. Conseguiu-se da Prefeitura e da Construtora Aricanduva mais 90 mil metros como doação. Na tarde de 15 de Agosto de 1952, Monsenhor Bastos abençoou os terrenos e foi lançada a Campanha Pró-Construção do Morumbi.

Viria então um longo período de jejum, que duraria 13 anos, durante os quais a diretoria viveria, comeria e dormiria com a idéia fixa de erguer o estádio. E onde era uma região em fase de loteamento, quase deserta, surgiria o gigante Morumbi, criação de Vilanova (um dos introdutores da arquitetura moderna brasileira). Laudo Natel precisava de dinheiro para as escavações. Foi à Antartica e vendeu a concessão para bebidas no estádio. Recebeu um título, descontou-o no Bradesco e iniciou as obras. Mandou fotografar os trabalhos e com as fotos nas mãos percorreu empresas em busca de patrocínio. A cada etapa um novo recurso.

Para o desenvolvimento do projeto foram necessárias 370 pranchas de papel vegetal. Cinco meses foram consumidos nas terraplanagens e escavações, com o movimento de 340 mil metros cúbicos de terra. O volume de concreto utilizado é equivalente à construção de 83 prédios de dez andares. Os 280 mil sacos de cimento usados, colocados lado a lado, cobririam a distância de São Paulo ao Rio de Janeiro. Foram 50 mil toneladas de ferro, o que dá para circular a Terra duas vezes e meia.

Houveram muitas dificuldades durante a construção. Além da constante necessidade de dinheiro, havia que se contornar a oposição dentro do próprio São Paulo. Uns condenavam a localização. "Quem irá ver um jogo a tal distância? Nunca lotaremos o estádio!" Outras preocupadas com as poucas verbas destinadas à equipe. "Seremos um estádio sem time". Num determinado momento, uma troca foi sugerida. A prefeitura ficaria com o Morumbi e o São Paulo com o Pacaembú. Mas apoiado por toda diretoria Laudo Natel prosseguiu na batalha, após a morte de Cícero Pompeu de Toledo. Terminada a obra, não havia um tostão em dívidas.

O Morumbi estava pronto para a inauguração, mas ainda não tinha iluminação e placar. Henri Aidar e Antônio Nunes L. Galvão foram a Philips, viram catálogos moderníssimos. Mas, e o dinheiro? Foi quando os dois venderam a imagem do estádio, conseguindo os refletores por aluguel, por um prazo de 10 anos. A Philips colocou no estádio painéis de publicidade, em troca dos pagamentos. Ainda inacabado, inaugurou-se o Morumbi no dia 2 de outubro de 1960, com um jogo contra o Sporting de Lisboa. O São Paulo venceu por 1 x 0, gol de Peixinho (Arnaldo Poffo Garcia).

O time do São Paulo: Poy, Ademar, Gildésio e Riberto; Fernando Sátiro e Vítor; Peixinho, Jonas (Paulo), Gino, Gonçalo (Cláudio) e Canhoteiro. O estádio foi terminado em 1970 com o custo de 70 milhões de dólares. No jogo da festa de inauguração total do estádio o São Paulo empatou com o Futebol Clube do Porto em 1 x 1, gols de Miruca e Vieira. O São Paulo jogou com Picasso, Édson, Jurandir, Dias e Tenente; Lourival e Gérson; Miruca (José Roberto), Toninho, Téia (Babá) e Paraná (Claudinho).

Neste jogo os torcedores se espantaram com mais uma novidade: traves redondas em lugar das tradicionais quadradas, hoje abolidas no mundo inteiro. Considerado o maior estádio particular do mundo, o Morumbi tem a capacidade de 150 mil pessoas. Curiosamente, o recorde de público foi batido em 25 de Agosto de 1985, por 162.957 pessoas; nenhuma delas torcedoras de futebol. Era um congresso de Testemunhas de Jeová.


E No começo de 1993 o estádio tem 102.904 metros quadrados de área construída. Ainda é uma obra arrojada e inovadora. O campo tem 108 x 72 metros, com um sistema de drenagem em formato de espinha de peixe. As catracas eletrônicas , segundo dados oficiais do clube, permitem a totalização do público em tempo real no paínel do estádio. A área reservada aos espectadores é de 62.450 metros quadrados. São 15 cabines de rádio e televisão, 81 pontos de vendas para bebidas e lanches, 51 banheiros, centro médico com cinco ambulâncias de plantão e um helicóptero com UTI, 105 guichês para venda de ingressos com rampas e quatro portões de acesso. A área para espectadores do Morumbi é equivalente a 64450 metros quadrados. Ou 3,5 vezes a área do Pacaembu, na época, o grande estádio de Sáo Paulo.

Em abril de 1994, ao assumir a presidência do clube, Fernando Casal de Rey se viu diante de um desafio. A imensa estrutura de concreto do Morumbi balançava junto com a grande massa de torcedores que o frequentava. A incessante utilização das instalações, desde a segunda inauguração, havia produzido um grande desgaste que exigia providências: o colosso precisava de reformas...

Setor para deficiêntes

O estádio do Morumbi é um dos poucos estádios do Brasil a possuir um setor exclusivo aos deficientes físicos. A área tem 470 metros quadrados, espaço para 92 cadeiras de rodas e 108 lugares destinados a portadores de outros tipos de deficiência. Os acompanhantes de deficientes também terão um local específico dentro do estádio. Vizinho ao "setor especial", haverá um lance de arquibancadas para 250 torcedores. A infra-estrutura do local não deverá se limitar ao lance de arquibancadas. Foi construída uma rampa de acesso junto ao portão 17 do estádio, havendo também um guichê exclusivo à compra de ingressos. Ao lado do compartimento destinado aos deficientes, dois banheiros (masculino e feminino) foram adaptados para atender as necessidades dos novos usuários.

Nova iluminação

Desde março de 1999, o Morumbi tem sua iluminação triplicada em relação à original. O novo sistema é diferente, moderno e mais bonito: os antigos quatro painéis com luminárias concentradas foram substituídos por uma iluminação horizontalizada nos dois lados do estádio. As quatro caixas de concreto foram trocadas por duas estruturas metálicas especiais, com 80 metros de extensão cada uma, acompanhando a curvatura do Morumbi.

sábado, 28 de novembro de 2009

Torcida


História


A Independente nasceu das divergências de idéias e posturas entre a torcida uniformizada Tusp e alguns dos seus filiados. Tiveram muitas dificuldades mas souberam supera-las.

A Garra de Uma Torcida

Sua história começa em março de 1972. O São Paulo disputava a Taça Libertadores da Américo no Paraguai. Seus adversários, o Cerro Portenho e o Olímpia. Os torcedores uniformizados(TUSP), estavam animados, pois era a primeira vez que compareciam aos jogos no exterior. Os preparativos começaram muito bem. Fretaram 8 ônibus. Pagaram pela excursão, incluindo hospedagem. Na bagagem dos organizadores, muitas camisas e brindes para serem distribuídos aos simpatizantes do São Paulo. No entanto a viagem teve o amargo saber da derrota. O time perdeu o primeiro jogo na quarta feita por 3 a 2, para o Cerro Portenho e a torcida, a confiança na diretoria da Tusp. "Não bastasse o time ter perdido descobrimos que os cabeças da torcida ficariam hospedados em hotéis 4 estrelas e os demais em pensões. Para completar, ficamos sabendo que em vez deles de distribuírem os brindes e camisetas, estavam vendendo" lembra Newton Ribeiro, um dos fundadores da Independente. Foi a Gota d'água. Na volta da excursão, logo após o ultimo jogo, no domingo(São Paulo 1 x 0 Olímpia), no próprio ônibus já se começou a cogitar formação de uma facção da torcida. A idéia se concretizou durante um jogo no Pacaembu quando Newton foi procurado por Ricardo Rapp e Rinaldo Cardoso, outros dois torcedores descontentes para discutirem a formação da nova torcida. Mais tarde juntaram-se a eles um grupo, de 40 jovens, que há algum tempo, estava insatisfeito com as muitas regras impostas pelo pessoal mais velho da Tusp.


As dificuldades para a fundação da Independente foram muitas. A começar pelo diretor social do São Paulo, Arnaldo Ruick, que não aprovava a formação da nova torcida." Dizia que isso era coisa de corinthiano e maloqueiro" conta José Carlos Zabeu, um dos torcedores da ala jovem. Outro problema que tiveram de superar foi a falta de um local para as reuniões. Para a primeira emprestaram uma das salas da Esfera Tour Turismo, na Av. Ipiranga. Nesse dia grandes decisões foram tomadas. A principal, a escolha do nome, Pensaram inicialmente em colocar o nome de animal, muito comum na época. Mas, Ricardo Rapp, inspirado nos vários movimentos de independência que estavam ocorrendo no mundo, sugeriu o nome de independente que, que inclusive traduzia bem os ideais da torcida, "de total independência do clube". Surgiu assim, o nome "Tricolor Independente". O passo seguinte, a definição da camisa. A eleita foi a do uniforme um, já que a Tusp usava o uniforme dois. Depois organizaram a diretoria, composta por: Newton Ribeiro, presidente; Rinaldo Cardoso Leite, vice-presidente; Ricardo Rapp, coordenador de campo e tesoureiro; e Célio Perina, José Octávio Alvez Azevedo, Plínio Peloso, José Oswaldo Feitosa, sem cargos específicos. Nessa reunião ficou ainda resolvido, ainda que só usariam bandeirão bem grandes de quatro por seis metros, com o nome da torcida, para chamar atenção nos estádios; e que a torcedora símbolo seria dona Filinha, figura muito querida dos são-paulinos. A data oficial da fundação da Independente ficou sendo a de 17 de abril de 1972. Seus estatutos ficaram prontos no dia 9 de junho do mesmo ano. Para ser sócio bastava ser são-paulino, ter duas fotografias e contribuir mensalmente com Cr$20 mil, como é até hoje, com valor diferente

Nos Estádios

A luta no campo não foi menor. Tiveram de brigar por um espaço na arquibancada e no estádio, para guardar o material, e, ainda conquistar novos torcedores. O primeiro jogo ao qual a torcida compareceu oficialmente foi no dia 23 de abril de 1972, no Estádio do Pacaembú. O São Paulo jogava contra a Lusa. A primeira preocupação foi o espaço a estabelecer na arquibancada, já que na época a Tusp ocupava todo o local. "Nos optamos pelo meio" explica Newton. Lugar estabelecido , partiram em busca de novos associados. "Cada torcedor que víamos com a camisa do São Paulo era convidado a se integrar à Independente. Foi desse modo que encontraram os primeiros associados. José Carlos Zabeu, Mário Luiza Marcondes(Cida), Luis Alfredo(Turiassu) entre outros. A cada jogo o processo se repetia. O trabalho era cansativo. Mas, o mais desgastante era não ter onde guardar o material, ( A sala da Av. Ipiranga só ficou emprestada por 3 meses). Dia de jogo, eram obrigados a chegar muito mais cedo aos estádios, porque tudo era feito lá mesmo com algumas horas de antecedência. "Tínhamos de cortar o bambu(conseguidos no cemitério das redondezas) confeccionar as hastes da bandeira, pós não tínhamos como transporta-las, colocar as faixas e ainda brigar pelo lugar' conta Newton. O sufoco chegou a tal ponto que resolveram procurar o conselheiro do São Paulo, Paulo Planet Buarque, para pedir um espaço no Morumbi. A reunião foi marcada com o conselheiro de obras do estádio Antonio Numes Leme Galvão. Mas, o tema do encontro acabou sendo a própria torcida: "Eles queriam que desistíssemos. A sala foi conseguida depois de um ano e de muitas idas e até lá.

Meu lugar é aqui !

Paralelamente, a luta por uma sede continuava. A maior dificuldade foi com os proprietários, que negavam a locação, logo após saberem o motivo da procura. Enquanto isso, os encontros se realizavam na Galeria Guatapará, na rua 24 de Maio, ou no Largo do Paissandu, a céu aberto. "O País passava por uma época de muita repressão e ditadura, e sempre éramos molestados pela polícia, que não podia ver um grupinho reunido, já desconfiava tratar-se de um complô", recorda Newton. Recorreram, também, a diversas pessoas que se diziam dispostas a ajudar. Mas nada conseguiram. "A solução veio do Dr. Toledo que nos cedeu uma sala de uma firma de café falida, da qual era fiel depositário, na própria Galeria Guatapará. Mais tarde conseguimos alugar a sala ao lado.

Bateria - Independente até no samba
Ter a melhor bateria sempre foi o ponto de honra da torcida. A Independente hoje, se constitui em um bloco carnavalesco com mais de 400 integrantes. A Independente durante os 3 primeiros anos, foi pequena, tenho em média 200 associados. Mas isso não a impediu que se destacasse das demais pelas bandeiras bonitas e por sua bateria. Esta última , ponto de honra da torcida. Para isso, lançavam mão de todos os recursos, contratavam baterias e até ordões carnavalescos. A primeira a acompanhá-la foi o Fio de Ouro, do Rômulo e Remo. Depois seguiram-se a Imperador do Ipiranga, do Paulo; Os garotos da Chácara Santo Antonio e, por último, a Cabeções da Vila Prudente, que permaneceu até a formação da sua própria bateria no começo dos anos 80. Criado por amigos da roda de samba no bar do Waldemar, no bairro do Imirim. Atualmente a Independente participar do desfile do carnaval de São Paulo.

Caravanas - Os salvadores da pátria

A primeira caravana da Independente para Piracicaba, não traz boas recordações para seus integrantes. O São Paulo disputava o Paulistão 72. A torcida alugou um ônibus mas somente 15 torcedores apareceram. Mas a segunda viagem para Araraquara, ainda durante o campeonato, foi muito importante, pois trouxe a pessoa que iria por as suas finanças em dia: Arari Guimarães. Ele chegou por meio de um anúncio publicado na Gazeta Esportiva. Um recurso para completar a lotação do ônibus que, até aquele momento estava apenas com 20 reservas. E, ainda, levou mais 10 pessoas para a viagem. Mas sua revelância não se resume a isso. "Por ser uma pessoa de muita responsabilidade, nós o convidamos para ser o tesoureiro. Foi graças a ele que conseguimos tocar a torcida para frente". Segundo Newton, antes do senhor Arari, não se podia dizer que a contabilidade era perfeita. "O dinheiro arrecadado ficava no bolso e, ás vezes servia de pagamento das rodadas de cerveja do Bar Ponto Chic, no centro da cidade, o ponto de encontro da moçada". Em contrapartida, quando a Independente se encontrava em dificuldades financeiras, usávamos os próprios recursos para saldar as dívidas". Na época, o crescimento da torcida dependia diretamente do desempenho do time, de 1972 a 1974, período em que o São Paulo não ganhou campeonatos, o número de associados caiu. Para reverter o quadro. Algumas pessoas iniciaram uma campanha em rádios e jornais e lançaram, também o "São Paulino Amigo"(um folheto para ser distribuídos nos jogos) na tentativa de popularizar a Independente. Mas o grande impulso foi dado pela própria polícia. Em protesto a proibição do uso dos instrumentos musicas no campo. Nilson confeccionou faixas com os seguintes dizeres: "Silêncio estamos jogando"; e o corneteiro passou a tocar a marcha do "Silêncio". "Foi um sucesso todos os meio de comunicação deram destaque a notícia" informa Newton. De 200 associados chegaram a 1 mil, em um ano.

A Nova Independente

Em agosto de 1995 ocorreu uma briga no Estádio do Pacaembu entre a Torcida do São Paulo e a torcida do Palmeiras que infelizmente a F.P.F. proibiu a entrada nos estádios e a Justiça por meio do Ministério Público anos depois fechou a entidade Torcida Tricolor Independente. Nesses meses de proibição muita coisa aconteceu na Independente, alguns diretores, fundadores e associados foram afastados por ações não dignas de pessoas que amam a Torcida. Sendo que em 11 novembro de 1998 foi fundada o G.R.E.C. Tricolor Independente com novos fundadores e também uma nova diretoria, todos unidos em prol da nova agremiação que começava tudo do zero mas usava o respeitado nome Independente. Após a fundação os primeiros problemas começaram a surgir, a Tricolor Independente não possuía sede, material e muito menos dinheiro em caixa.

"A Retomada" e a volta aos estádios

A Independente foi a única torcida que foi “tomada” por alguns ex-diretores e associados da torcida que insatisfeito com a diretoria da torcida que era bancada pelo São Paulo gastava dinheiros em fins particulares e assim deixando a torcida com dividas superiores a 250 mil reias e nome sujo na praça. No final de 2002, o bonde de Batata e Negão assumiram a torcida, sem dinheiro, com dívidas e sem ter um material na sede. Em pouco tempo a torcida já estaria com novos fornecedores, diversas sub-sedes e caravanas para todo mundo.

Como maior feito desta atual diretoria, conhecida como “A Retomada” foi a volta aos estádios paulistas com nossas faixas, camisas e bandeiras. Graças a coperação e o trabalho junto com ministério publico e a policia militar. A INDEPENDENTE pode finalmente colocar uma faixa em um estádio de futebol em São Paulo com seu nome

Curiosidades


Curiosidades

O dia em que a moeda caiu em pé...

A partir de 1930, quando o Paulistano desativou o seu futebol, os títulos de campeão paulista eram conquistados ou por Corinthians ou por Palmeiras (então Palestra Itália). O São Paulo havia vencido em 1931 e só. Em 1943, antes de começar o campeonato, acontece uma reunião na Federação Paulista com os representantes dos grandes clubes fazendo as previsões de quem seria campeão. Palmeirenses e corintianos não aceitavam a quebra da hegemonia e, para menosprezar os outros clubes, diziam que chegaram a um acordo: jogaria-se uma moeda para cima e se desse cara, o campeão seria o Palmeiras, e se desse coroa, o Corinthians. O são-paulino protestou: "E como fica o São Paulo?". Os dois responderam: "O São Paulo será campeão só se a moeda cair em pé". Naquele ano, o Tricolor, que tinha Leônidas da Silva, faturou o campeonto e quebrou aquela hegemonia para sempre. A torcida são-paulina comemorou o título desfilando com um carro alegórico simbolizando uma moeda em pé.

domingo, 15 de novembro de 2009

LIBERTADORES DA AMÉRICA 1993

SPFC 5 x 1 Universidad Catolica

Data: 17 de maio de 1993
Local: Estádio do Morumbi (Cícero Pompeu de Toledo)
Juiz: José Joaquim Torres
Público: 94.629 pagantes
Time SPFC: Zetti, Vítor (Catê), Válber, GilmarAntônio e Ronaldo Luís (André); Pintado, Dinho e Raí; Cafu, Palhinha e Muller.
Técnico: Telê Santana.


Universidad Catolica: Wirth, Romero, Vasquez, Lopez (Barrera) e Contreras; Parraguez, Lepe e Lunardi; Tupper, Almada e Perez (Reinoso).
Técnico: Ignácio Prieto.

Gols: Lopez (contra), Vítor, Gilmar, Raí, Muller e Almada.

Universidad Catolica 2 x 0 SPFC

Data: 26 de maio de 1993
Local: Estádio Nacional de Santiago
Juiz: Juan Escobar
Público: 94.629 pagantes
Time SPFC: Zetti, Vítor (Toninho Cerezo), Válber, Gilmar Antônio e Marcos Adriano; Pintado, Dinho, Raí e Cafu, Palhinha e Muller.
Técnico: Telê Santana.

Universidad Catolica: Wirth, Romero, Vasquez, Lopez (Barrera) e Contreras; Parraguez, Lepe e Lunardi (Berrera); Tupper (Reinoso), Almada e Perez (Reinoso).
Técnico: Ignácio Prieto.


Gols: Lunari e Almada
Artilheiros: O artilheiro do SPFC na Libertadores de 93 foi Raí, com 4 gols, seguido por Muller e Cafu (2 cada), Palhinha, Vítor, Gilmar e Lopez (contra), 1 cada.

Os Jogos

1ª FASE (classificatória)

O São Paulo não precisou disputar. Como campeão do ano anterior, entrou direto na segunda fase.

2ª FASE (oitavas de final)

Newell´s Old 2 x 0 SPFC
SPFC 4 x 0 Newell´s Old

3ª FASE (quartas de final)

Flamengo 1 x 1 SPFC
SPFC 2 x 0 Flamengo

4ª FASE (semifinal)

SPFC 1 x 0 Cerro Porteño
Cerro Porteño 0 x 0 SPFC

5ª FASE (final)

SPFC 5 x 1 Universidad Catolica
Universidad Catolica 2 x 0 SPFC

sábado, 14 de novembro de 2009

Títulos - Mundial de 1992

Mundial 1992


SPFC 2 x 1 Barcelona

Data: 13 de dezembro de 1992
Local: Estádio Nacional de Tóquio
Juiz: Juan Carlos Lostau (Argentina)
Público: 60 mil pessoas

Time SPFC: Zetti, Vítor, Adílson, Ronaldão e Ronaldo Luis; Toninho Cerezo (Dinho), Pintado e Raí; Cafu, Palhinha e Muller.


Técnico: Telê Santana. No banco: Marcos, Válber, Cate e Elivelton.

Barcelona: Zubizarreta, Ferrer, Koeman, Guardiola e Euzébio; Bakero (Goicoechéa), Amor, Witschge e Beguiristain (Nadal); Stoichkov e Laudrup.


Técnico: Johann Cruyff. No banco: Busquets, Alexanco e Juan Carlos.

Gols: Stoichkov, e 2 de Raí